Há varias formas de se jogar RPG. A grande maioria dos grupos prefere jogar uma seqüência lógica de aventuras com os mesmos personagens ambientadas em um mesmo local. São as chamadas campanhas.
Porém, também há as vezes que um grupo se reúne para jogar uma única sessão, envolvendo uma única historia. Em eventos de RPG, por exemplo, um mestre se prepara para narrar uma única e curta historia. Isso acontece freqüentemente, mesmo nos grupos que possuem uma campanha fixa (às vezes algum jogador faltou, ou o mestre está com uma idéia de aventura legal, ou o grupo quer simplesmente variar um pouco).
Nesse tipo de situação, uma boa idéia é utilizar um sistema de regras simples para criar os personagens. O nosso querido sistema nacional 3D&T é perfeito para esse tipo de sessão, afinal é possível fazer uma ficha de personagem completa demorando poucos minutos. Mas se você e seu grupo (assim como eu!) são aficionados por D&D 3.5 e sempre que possível gostam de jogar com esse sistema, tenha cuidado. O D&D é um jogo tão rico e detalhado que fazer uma simples ficha de 1º nível pode demorar muito. Até todos os jogadores decidirem com o que vão jogar, rolar os dados para definir os atributos, olhar as tabelas do livro para preencher todos os dados e comprar todos os equipamentos, escolher os talentos e as pericias dos personagens e terminar os detalhes da ficha, algumas horas podem ter se passado. Essa situação fica ainda pior quando o grupo dispõe de apenas um Livro do Jogador (o que não é raro de acontecer). A situção fica muito pior quando falamos em personagens de nível mais elevado, uma vez que nesses casos temos mais variantes para escolher e/ou calcular.
Lembre-se: estamos falando aqui de uma hipótese em que um grupo vai se reunir um único dia para jogar uma única historia. Se horas forem desperdiçadas apenas nessa etapa preparatória há um grande risco do mestre não ter tempo de narrar sua história, ou ainda pior, pode acontecer da sessão ter que ser interrompida no meio da história (o que é muito frustrante!).
Há alguns cuidados que o mestre e os jogadores devem tomar para que a sessão de jogo de D&D não demore tanto para começar. São dicas simples, mas que se seguidas podem fazer toda a diferença entre uma tarde realmente jogando RPG ou uma tarde apenas calculando e preenchendo fichas.
Vamos a elas:
* Fichas prontas: Se o mestre tiver tempo disponível essa é com certeza a melhor opção. Embora esse método tire um pouco a liberdade dos jogadores, o tempo de preparação antes do jogo vai ser reduzido unicamente à escolha dos personagens entre os jogadores. Para tornar tudo mais interessante o mestre poderia criar várias fichas, tentando abranger todas as classes de personagens possíveis (mesmo que a sua mesa tenha apenas 4 ou 5 jogadores). Essa é, inclusive, uma prática habitual entre os mestres que vão participar de eventos e encontros de RPG.
* Tire Xerox: Os jogadores perdem muito tempo folheando o Livro do Jogador para ver as tabelas referentes às suas classes de personagem. Afinal de contas não é necessário ficar decorando a tabela de BBA ou de Bônus de Resistência quanto temos tudo pronto no livro. Gastando apenas alguns Reais, o mestre poderia fotocopiar as páginas mais importantes para a criação dos personagens, como as classes, as tabelas de perícias e talentos, as listas de equipamentos e o resumo das magias. Se a história envolve personagens acima do 1º nível, é interessante tirar Xerox das tabelas com os resumos dos itens mágicos contidas no Livro do Mestre. Nesse mesmo sentido é possível imprimir essas páginas se o mestre ou jogadores tiver o livro no seu computador.
* Evite Rolagens: O método mais tradicional de se definir os atributos dos personagens é rolando dados. Embora seja divertido, ele também é moroso. Uma solução mais rápida seria definir uma pontuação padrão para todos os personagens e os jogadores distribuiriam os pontos. Algo entre 70 a 85 pontos para se gastar em atributos é uma quantidade razoável.
* Simplicidade: Quando falamos em campanhas, é normal os jogadores quererem programar bem seus personagens, afinal é possível que ele jogue muito tempo com o mesmo personagem. Mas aqui estamos falando de uma única historia (ou sessão até) por isso é vantajoso jogar com algo mais simples. Não há necessidade de escolher raças ou classes obscuras em suplementos de difícil acesso ou ainda inventar um background extremamente rico e detalhado... pois isso demora! Crie um personagem simples, porém divertido. E lembre-se: simplicidade não é sinônimo de falta de criatividade. Às vezes jogar com aquele bom e velho anão guerreiro ou aquele mago “genérico” pode ser bem legal... e o mais importante: é rápido também!
* Monstros: Uma opção interessante para uma sessão rápida seria uma historia em que os jogadores controlassem monstros ao invés de jogar com as raças básicas. Há varias opções legais no Livro dos Monstros, e o melhor de tudo é que as fichas já estão lá prontinhas para serem usadas. Imagine uma aventura protagonizada por um Dragão de Bronze Jovem, um Arconte Guardião, um Lammasu e uma Naga Espiritual, por exemplo. Note que não há necessidade de todos os jogadores interpretarem monstros com o mesmo Nível de Desafio ou Dados de Vida, use o bom senso para que todos fiquem com personagens mais ou menos equilibrados. Para ficar mais legal para os jogadores o mestre poderia permitir que eles mudassem alguns detalhes na ficha da criatura escolhida, como talentos, perícias e equipamentos e permitir ainda que os jogadores rolem os dados de vida (lembrando que o primeiro deveria ser cheio).
Enfim, o mais importante é se divertir na sessão de jogo com seus amigos. Se o grupo tiver tempo suficiente para fazer todas as fichas sem pressa ou se você e seus companheiros de mesa gostem muito de preencher fichas, ignore esse texto.
Se mesmo assim você achar que fazer fichas de D&D 3.5 demora, não se desespere! Fique ligado aqui na Toca porque em breve iremos disponibilizar alguns personagens feitos por nós prontos para jogar.
Porém, também há as vezes que um grupo se reúne para jogar uma única sessão, envolvendo uma única historia. Em eventos de RPG, por exemplo, um mestre se prepara para narrar uma única e curta historia. Isso acontece freqüentemente, mesmo nos grupos que possuem uma campanha fixa (às vezes algum jogador faltou, ou o mestre está com uma idéia de aventura legal, ou o grupo quer simplesmente variar um pouco).
Nesse tipo de situação, uma boa idéia é utilizar um sistema de regras simples para criar os personagens. O nosso querido sistema nacional 3D&T é perfeito para esse tipo de sessão, afinal é possível fazer uma ficha de personagem completa demorando poucos minutos. Mas se você e seu grupo (assim como eu!) são aficionados por D&D 3.5 e sempre que possível gostam de jogar com esse sistema, tenha cuidado. O D&D é um jogo tão rico e detalhado que fazer uma simples ficha de 1º nível pode demorar muito. Até todos os jogadores decidirem com o que vão jogar, rolar os dados para definir os atributos, olhar as tabelas do livro para preencher todos os dados e comprar todos os equipamentos, escolher os talentos e as pericias dos personagens e terminar os detalhes da ficha, algumas horas podem ter se passado. Essa situação fica ainda pior quando o grupo dispõe de apenas um Livro do Jogador (o que não é raro de acontecer). A situção fica muito pior quando falamos em personagens de nível mais elevado, uma vez que nesses casos temos mais variantes para escolher e/ou calcular.
Lembre-se: estamos falando aqui de uma hipótese em que um grupo vai se reunir um único dia para jogar uma única historia. Se horas forem desperdiçadas apenas nessa etapa preparatória há um grande risco do mestre não ter tempo de narrar sua história, ou ainda pior, pode acontecer da sessão ter que ser interrompida no meio da história (o que é muito frustrante!).
Há alguns cuidados que o mestre e os jogadores devem tomar para que a sessão de jogo de D&D não demore tanto para começar. São dicas simples, mas que se seguidas podem fazer toda a diferença entre uma tarde realmente jogando RPG ou uma tarde apenas calculando e preenchendo fichas.
Vamos a elas:
* Fichas prontas: Se o mestre tiver tempo disponível essa é com certeza a melhor opção. Embora esse método tire um pouco a liberdade dos jogadores, o tempo de preparação antes do jogo vai ser reduzido unicamente à escolha dos personagens entre os jogadores. Para tornar tudo mais interessante o mestre poderia criar várias fichas, tentando abranger todas as classes de personagens possíveis (mesmo que a sua mesa tenha apenas 4 ou 5 jogadores). Essa é, inclusive, uma prática habitual entre os mestres que vão participar de eventos e encontros de RPG.
* Tire Xerox: Os jogadores perdem muito tempo folheando o Livro do Jogador para ver as tabelas referentes às suas classes de personagem. Afinal de contas não é necessário ficar decorando a tabela de BBA ou de Bônus de Resistência quanto temos tudo pronto no livro. Gastando apenas alguns Reais, o mestre poderia fotocopiar as páginas mais importantes para a criação dos personagens, como as classes, as tabelas de perícias e talentos, as listas de equipamentos e o resumo das magias. Se a história envolve personagens acima do 1º nível, é interessante tirar Xerox das tabelas com os resumos dos itens mágicos contidas no Livro do Mestre. Nesse mesmo sentido é possível imprimir essas páginas se o mestre ou jogadores tiver o livro no seu computador.
* Evite Rolagens: O método mais tradicional de se definir os atributos dos personagens é rolando dados. Embora seja divertido, ele também é moroso. Uma solução mais rápida seria definir uma pontuação padrão para todos os personagens e os jogadores distribuiriam os pontos. Algo entre 70 a 85 pontos para se gastar em atributos é uma quantidade razoável.
* Simplicidade: Quando falamos em campanhas, é normal os jogadores quererem programar bem seus personagens, afinal é possível que ele jogue muito tempo com o mesmo personagem. Mas aqui estamos falando de uma única historia (ou sessão até) por isso é vantajoso jogar com algo mais simples. Não há necessidade de escolher raças ou classes obscuras em suplementos de difícil acesso ou ainda inventar um background extremamente rico e detalhado... pois isso demora! Crie um personagem simples, porém divertido. E lembre-se: simplicidade não é sinônimo de falta de criatividade. Às vezes jogar com aquele bom e velho anão guerreiro ou aquele mago “genérico” pode ser bem legal... e o mais importante: é rápido também!
* Monstros: Uma opção interessante para uma sessão rápida seria uma historia em que os jogadores controlassem monstros ao invés de jogar com as raças básicas. Há varias opções legais no Livro dos Monstros, e o melhor de tudo é que as fichas já estão lá prontinhas para serem usadas. Imagine uma aventura protagonizada por um Dragão de Bronze Jovem, um Arconte Guardião, um Lammasu e uma Naga Espiritual, por exemplo. Note que não há necessidade de todos os jogadores interpretarem monstros com o mesmo Nível de Desafio ou Dados de Vida, use o bom senso para que todos fiquem com personagens mais ou menos equilibrados. Para ficar mais legal para os jogadores o mestre poderia permitir que eles mudassem alguns detalhes na ficha da criatura escolhida, como talentos, perícias e equipamentos e permitir ainda que os jogadores rolem os dados de vida (lembrando que o primeiro deveria ser cheio).
Enfim, o mais importante é se divertir na sessão de jogo com seus amigos. Se o grupo tiver tempo suficiente para fazer todas as fichas sem pressa ou se você e seus companheiros de mesa gostem muito de preencher fichas, ignore esse texto.
Se mesmo assim você achar que fazer fichas de D&D 3.5 demora, não se desespere! Fique ligado aqui na Toca porque em breve iremos disponibilizar alguns personagens feitos por nós prontos para jogar.
(Juliano "Jota" Teixeira, Cabeça de Bode)
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